Formou-se em Medicina e casou em 1970. Tem três filhos e sete netos.
Em 1986, obteve o Doutoramento em Medicina, na Especialidade de Psiquiatria.
Daniel Sampaio foi um dos introdutores da Terapia Familiar em Portugal, a partir da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar (fundada em 1979).
Tem-se dedicado ao estudo dos problemas dos jovens e das suas famílias, através de trabalhos de investigação na área da Psiquiatria e da Adolescência.
É Professor Catedrático de Psiquiatria da Faculdade de Medicina de Lisboa e tem coordenado, no Hospital de Santa Maria, unidades de intervenção para adolescentes em crise.
Já publicou diversos livros sobretudo sobre a adolescência e os seus problemas, entre eles: "Vozes e Ruídos", "Ninguém Morre Sozinho", "Inventem-se Novos Pais", "A Arte da Fuga", "Tudo o Que Temos Cá Dentro" e "Lavrar o Mar". Participa com regularidade em programas de televisão e de rádio e é cronista semanal da revista Pública, do Público.
Em 2003 a Escola Secundária da Sobreda adotou o seu nome passando a ser Escola Secundária Daniel Sampaio, por votação de alunos e professores.
O seu livro "Vagabundos de nós" foi adaptado a uma peça de teatro que esteve em cena, no Teatro Maria Matos. Os atores da peça foram a Márcia Breia e o Nuno Lopes. A encenação foi de Luís Osório.
Este ano lançou "Da Família, da Escola, e umas quantas coisas mais", livro que contém uma seleção das suas crónicas publicadas na revista Pública, entre 2010 e 2011.
Sempre foi interventivo. Já em novo, com a família, os serões eram passados a discutir temas.
«Defendo a necessidade de nos preocuparmos com o que nos rodeia, com especial atenção para os que estão próximos, sobretudo se forem mais vulneráveis. E acredito na possibilidade de conseguirmos melhorar as famílias e as escolas se nos dedicarmos de facto à sua transformação quotidiana».
Gosta de ouvir música clássica, de ler ficção e gosta mais de gatos que do Sporting, embora goste muito do Sporting. Todos os sábados toma o pequeno-almoço com o irmão, momento em que fazem a "revisão da semana".
Recebe em média 70 emails por dia, de jovens com problemas pessoais e pais com problemas com os filhos. Gasta entre uma e duas horas por dia a responder-lhes. Não se deita sem o fazer.
danielsampaio.no.sapo.pt
Sem comentários:
Enviar um comentário