23/12/2011

Resumo da semana :: 6

Esta semana, a galeria portuguesa falou sobre Laurinda Alves e Ricardo Araújo Pereira.
Aplaudiu o Orlando Andrade e entrevistou a Mami Pereira e a Beatriz Afonso.
Aproveite para ver ou rever.


O resumo, esta semana, veio mais cedo porque a galeria encerra para férias e reabre dia 2 de Janeiro.
Boas Festas.

22/12/2011

Beatriz Afonso

E porque a galeria portuguesa gosta de pessoas com iniciativa, confiança e atitude, hoje entrevista a Beatriz Afonso que tem apenas 16 anos mas já sabe muito bem o que quer.


A Beatriz é do Algarve e estuda Artes Visuais numa Escola Centenária e orgulha-se de dizer que Zeca Afonso deu lá aulas: Tomás Cabreira.
É considerada uma fashionista, os colegas e amigos pedem-lhe conselhos sobre como usar isto ou aquilo. É sociável e adora frequentar bares alternativos, ficar até altas horas da noite a ouvir artistas ao vivo.
Diz-se "loucamente apaixonada" por Moda, Arte, Fotografia e Música e é viciada em sapatos e uma amante do Vintage.
Criou o blogue OHMONDIEU It's fashion há quase 1 ano, juntamente com o seu melhor amigo. Entretanto ficou sem colaborador mas continuou com o projeto. No seu blogue publica vários Looks, divulga desfiles de moda, põe-nos a par das tendências e das suas atividades como conselheira, de forma original.
Está muito orgulhosa do seu trabalho, apesar de ser cansativo. Gosta de saber que tem leitores de lugares longínquos, como Singapura ou Estados Unidos.


Como ainda só tem 16 anos, posso perguntar: O que quer ser quando for grande?
R: Gostaria imenso de ser stylist, como Maria Guedes, Rachel Zoe ou mesmo Louise Roe e gostava de ser a próxima Tavi Gevinson. Na minha vida sempre quis ser alguém muito fora do comum, quando tinha 10 anos quis ser Egiptóloga e até aos 14 quis ser chef de cozinha. Numa ida a uma livraria decidi que queria ser stylist ou algo relacionado com o backstage da Moda! Mas tenho reservado o curso de Arquitetura de Interiores (para seguir as pisadas do papá)!

Este projeto era a dois mas ficou sozinha. O que aconteceu?
R: O meu colega, co-fundador do OHMONDIEU, não tinha muito tempo para se dedicar ao blogue, visto que é um dos melhores alunos do curso e precisa de ter tempo para se dedicar à escola, mas continua a participar com sugestões e conselhos que me ajudam a crescer todos os dias ainda mais.

Dá conselhos de moda aos seus amigos. Já deu conselhos a desconhecidos?
R: O blogue tem um serviço recente de consultoria de imagem via webcam, dei consultorias virtuais a pessoas dos Estados Unidos, mas espero vir a ter um serviço meu em que todo o mundo queira participar!

Dá algum trabalho estar sempre a par das tendências e dos desfiles. Como é que faz a sua pesquisa?
R: Sigo diversos blogues portugueses, leio muitas newsletters de todo o mundo, e utilizo muito (para a pesquisa de desfiles) a plataforma Style.com, que tem tudo, tudo mesmo, o que preciso de imagens, vídeos, detalhes, conselhos, dicas para criar os meus posts.
Sobra tempo para o resto? Como é que fica a escola?
R: Digamos que sim, sobra com muito esforço, tenho algum tempo morto e preencho-o com o blogue. Admito que não perco muito tempo à procura de assunto para escrever, visto que o mundo da Moda é um universo sempre em movimento e expansão. Não sou uma aluna muito aplicada, ando sempre com a cabeça na lua, mas os meus resultados continuam estáveis para seguir um curso que me dê um futuro próspero.

Tem projetos para um futuro próximo?
R: Para já não, é continuar com o meu dia-a-dia visto que tenho que me aplicar não só no blogue, mas na escola, com a minha recente relação e com a família também. Espero vir a ter parcerias com marcas e pessoas ilustres, adoraria fazer um workshop, ou um showroom com bloggers portugueses e/ou com stylist profissionais. Dou muito valor ao facto de a maior parte dos bloggers portugueses serem jovens e inovadores do futuro nacional.

Para além de se dedicar à Moda, o que mais gosta de fazer?
R: Adoro sair com os meus amigos, o que é normal para uma adolescente como eu. Adoro ficar em casa à frente da lareira enrolada numa manta a ver canais de música e a percorrer todos os canais existentes. Adoro ficar em casa a fazer bolos, sair para tomar o "chá das 5", acompanhado pelos míticos scones. Digamos que sou uma autêntica inglesa nesse aspeto.

E, no dia-a-dia, o que menos gosta de fazer?
R: Odeio acordar cedo! Odeio ficar com a chamada soneira nos olhos! Mas à medida que o tempo passa vou ficando mais espevitada, nunca no mesmo lugar, pois não consigo ficar quieta muito tempo!!

Sugira alguém português que, para si, seja inspirador.
R: Para mim todos os portugueses são inspiradores, todos nós temos uma história de vida que nos remonta para uma época de nostalgia de luta e de liberdade. Sugiro o meu avô - José Amândio Pereira (mais conhecido como Zé Amândio), conhecido em todo o Algarve. Homem sábio que me inspira com a sua filosofia de vida e os seus momentos que o ensinaram a viver!

Para responder de impulso:
Um filme: Breakfast On Pluto
Uma música: Summertime - Ella Fitzgerald
Um livro: The Catcher In The Rye por J.D. Salinger
Uma viagem: Liverpool
Uma cor: Cinzento
Saia ou calças? Calças
Cabelo curto ou comprido? Médio, vale?
Botas ou sandálias? Botas

21/12/2011

Palmas para Orlando Andrade

O Orlando é copywriter e está à procura de trabalho.

orlandoandrade.carbonmade.com

Em vez de optar pela vias tradicionais, preferiu usar a criatividade.
Fez um vídeo que tem corrido as redes sociais.
Veja "Não podia ser mais simples". Muito bom.

Ricardo Araújo Pereira

O Ricardo nasceu em Lisboa, em 1974. Quando era pequeno queria ser escritor e futebolista. Mas foi com a avó que descobriu a sua vocação: "Na infância comecei por fazer rir a minha avó, que ria-se e depois me dizia: Não tens piadinha nenhuma!"

foto daqui
Foi aluno de colégios de freiras vicentinas, franciscanos e jesuítas até se licenciar em Comunicação Social e Cultural na Universidade Católica Portuguesa. Dez anos depois da licenciatura inscreveu-se num mestrado de Teoria da Literatura, área que gostaria de ter seguido. Sobre o facto de ter voltado a estudar diz que "Aos 18 anos é-se uma besta. Não se está minimamente interessado em aprender. Agora, tenho outra vontade".
Começou por trabalhar como jornalista na redação do Jornal de Letras, Artes e Ideias.
Em televisão foi argumentista das Produções Fictícias, depois passou da escrita para a frente da câmara com O Perfeito Anormal. Seguiu-se o projeto Gato Fedorento, criado com Miguel Góis, Tiago Dores e José Diogo Quintela, que alcançou uma ascensão meteórica com as séries Fonseca, Meireles, Barbosa, Lopes da Silva, Diz que é uma Espécie de Magazine I e II, Zé Carlos, e Esmiúça os Sufrágios. Atualmente podemos vê-lo em Fora da Box, no canal 54 do MEO.

foto daqui
Escreve crónicas semanais na revista Visão, que já deram livros: "Boca do Inferno" e "Novas Crónicas da Boca do Inferno".
Faz parte do Governo Sombra, que é um programa da rádio TSF, coordenado pelo jornalista Carlos Vaz Marques.
Adaptou para teatro (com Pedro Mexia) "Como Fazer Coisas com Palavras", do filósofo inglês John Austin, peça que também interpretou no Teatro São Luiz, em 2008.
Não chegou a ser futebolista mas escreveu para o jornal A Bola, foi co-autor de "O Futebol é Isto Mesmo (ou então é outra coisa completamente diferente)" e em 2010 escreveu o livro "A Chama imensa".
Os seus textos, a criação de personagens e a interpretação humorística elevaram-no ao estatuto de principal referência da nova geração do humor em Portugal. Foi incluído na lista "Grandes Portugueses".
Assume-se como Marxista não Leninista e Benfiquista Ferrenho, sócio nº 17.411.

20/12/2011

galeria entrevista Mami Pereira

Terça-feira é dia de entrevista na galeria portuguesa.
Saiba um pouco mais sobre a Mami Pereira.


O nome Mami vem de Maria Miguel. Tirou Comunicação Cultural e é mestre em História de Arte.
Gosta de escrever com ironia e de tirar fotografias. Diz que qualquer dia vai ser escritora-viajante.
Perde-se com M&Ms amarelos, livros do Boris Vian, coreografias do Nijinsky, músicas do Stravinsky, filmes do Wong Kar Wai e Carne de Porco à Alentejana.
Quando era pequena queria ser bailarina, arqueóloga ou caixa de supermercado. Mas é jornalista, blogger e fotógrafa.
Já foi editora da Lecool e da Found, escreve para os Guias Lisboa ConVida, assina os clips de Lifestyle da Compal no canal Fox Life e dedica-se agora a desenvolver um projeto inspirador chamado A Arqueologista – pessoa apaixonada por lojas antigas que se dedica à caça, descoberta e catalogação dos achados do comércio tradicional.

www.arqueolojista.com


Tenho que perguntar: Porquê Mami? Não gosta de Maria?
R: Ora, porque é que chamamos “Rossio” à praça D.Pedro IV? Terreiro do Paço à Praça do Comércio? Rua do Ouro à Rua Áurea? Mami à Maria Miguel? Há lá coisas que pegam.

Vem de Comunicação Cultural e História de Arte. Qual era a ideia inicial para a sua carreira?
R: “Eu vim de ciências”, como dizia o Darwin, e queria ser astrofísica… já ostentava alguma miopia e o resto era uma questão de tempo mas o destino levou-me para comunicação, neste caso, a negativa a geometria descritiva…. Depois de acabar o curso apaixonei-me pela Historia de Arte e fui fazer um mestrado (os avós gostam mais de netos com mestrados)... Um dia vou ser professora à Clube dos Poetas Mortos. Juro.

Como é que surgiu A Arqueologista, e como é que tem corrido esta experiência?
R: Devia estar a beber o meu galãozinho numa pastelaria lisboeta quando “inventei” o nome. Achei de estalo. Juntei isso à vontade de cronicar o castiço, ao namorico com a fotografia, à mania de meter conversa com gente sénior e bonacheirona e a lâmpada imaginária da ideia acendeu! 
A concretização tem sido melhor que alheira com ovo a cavalo. Tanto pelos tesouros descobertos, como pelos lojistas que tenho a sorte de conhecer e pelos leitores que me mandam palmadinhas-nas-costas por email. É mimo por todo o lado!



Faz compras nos sítios que apresenta?
R: Sim. A experiência da compra é única. É prefaciada com muitos “ó menina”. É uma coisa ritualista, o balcão é quase altar. Trocam-se dizeres e memórias, somos batizados de fregueses, somos sempre bem tratados. Apetece voltar. Fazer-se muito lá de casa. 

Diz que adora andar de transportes públicos. Porquê?
R: É um fenómeno estranho mas feliz. É o único sítio em que consigo entrar em estado Zen. Aquilo não vai andar mais depressa por telepatia e sabemos exatamente onde vai dar por isso podemos relaxar e deixar-nos ir. É bom para treinar a gestão se stress. É óptimo para assistir à vida ao vivo, ler, escrever, tirar fotos, ouvir música. Toda uma experiencia subestimada.

Anda sempre com a máquina fotográfica?
R: Claro. Ela lembra-se do que os meus olhos se esquecem. Um dia sem máquina é um dia perdido.



Organiza os seus dias ou trabalha por instinto?
R: É tudo segundo o Borda d’Água. Se está Sol, pego na máquina e saio de casa, se está chuva como chocolates e vejo comédias dos anos 80, se for Janeiro semeio a fava, a ervilha e o rabanete, se for Junho faço anos, se for Setembro colho as amêndoas… O resto acontece por si…

Tem projetos para um futuro próximo?
R: Vou descobrir a América do Sul e quando voltar quero começar a dinamizar A Arqueolojista. Quem sabe um guia castiço, umas visitas guiadas, uns cabazes capazes de pôr aqui os rapazes a comprar o que é nosso... vamos ver.

Para além de escrever e fotografar, o que mais gosta de fazer?
R: Sou moça simples, gosto de dormir, de comer e de ouvir música (tudo em excesso). Também gosto de conversa. E lanches. O lanche é a avó das refeições, é uma coisa formidável.


E, no dia-a-dia, o que menos gosta de fazer?
R: Sair da cama. Custa-me sempre. Ainda que o faça às 11h da manhã. É aquele choque do nascimento renovado diariamente.

Sugira alguém português que, para si, seja inspirador.
R: Ainda pensei em escolher o poeta Bulhão Pato só por causa das amêijoas. Mas quem leva a taça hoje é o Eduardo Gageiro, incrível fotógrafo do que é nosso. Se alguma vez quiser uma aprendiza, cozinho-lhe amêijoas todos os dias.

19/12/2011

Laurinda Alves

A Laurinda nasceu em Lisboa em 1961. Da infância guarda a alegria de ter uma família grande e feliz com quem adorava passar férias em Aldeia Velha, a terra dos avós e pais.

fotos daqui
Fez o curso de Comunicação Social na Universidade Nova de Lisboa e começou a fazer jornalismo aos 20 anos. Primeiro como estagiária no departamento de Eurovisão da RTP, depois como coordenadora do Serviço Iberoamericano de Notícias na TVE, em Madrid, e durante 12 anos seguidos como repórter do Telejornal, na RTP. Ao mesmo tempo fez reportagens diárias na TSF (de mota, no início da Rádio em Direto). Fez Grandes Reportagens e Documentários de Investigação.
Ganhou prémios de jornalismo e fez séries para televisão que lhe valeram uma condecoração do presidente da República, atribuída "pelo debate e defesa pública das questões ligadas à Educação". Decidiu fazer apenas televisão e escrever nos jornais. Primeiro n'O Independente e depois no Público - onde acabou por fazer outras coisas, desde escrever para a revista Pública a criar a revista XIS, para além de crónicas semanais no jornal. Foi também diretora da revista Pais & Filhos e voltou a fazer televisão mas como freelancer.
Dedica-se a grandes causas como a defesa da vida ou a cidadania ativa, através da política, da escrita, do voluntariado e da intervenção cívica. Confia nas pessoas e acredita sempre que ‘melhor é possível!’.
Publicou os livros: XIS Ideias Para Pensar, Um Dia Atrás do Outro, Ideias XIS, Atitude XIS e Ouvir, Falar, Amar.
Este ano estreou na RTP2 "Portugueses Sem Fronteiras", onde entrevista três pessoas por programa, que vivem em três países diferentes e trabalham em áreas distintas.


Acha que tem uma escrita impressionista. Não gosta de ser associada à imagem da 'jornalista boazinha'. Prefere não ter rótulos e acreditar que fazemos melhor aquilo que fazemos com convicção.
Gosta de pessoas, casas, livros e viagens. Também gosta do silêncio, do amanhecer e do entardecer. De ouvir tocar piano, de ficar à conversa, do barulho do mar, da voz dos que ama, de coisas e memórias que guarda para sempre.
Foi casada com Miguel Sousa Tavares, de quem tem um filho, Martim.
Tem um blogue chamado A substância da vida, onde escreve sobre aquilo que a marca e interpela, sobre o que a toca e comove.

laurindaalves.blogs.sapo.pt

18/12/2011

Resumo da semana :: 5

Domingo é dia de resumo. Esta semana, a galeria portuguesa falou sobre Paula Rego, Daniel Sampaio e Rui Costa.
Entrevistou a Rita Pinheiro e a Ana Salomé. E apresentou a marca Boca do Lobo.
Aproveite para ver ou rever.

17/12/2011

Rui Costa

Foi ele que marcou o penálti contra o Brasil que tornou Portugal campeão do mundo de sub-21.
Foi ele que marcou um golo ao Benfica, no Estádio da Luz, pela Fiorentina e ficou lavado em lágrimas. O público chorou com ele e ainda o aplaudiu. As imagens foram utilizadas para publicidade ao Benfica.


Rui Costa (ou "O Maestro") não foi só mais um jogador de futebol. Para além de talentoso, é humilde, é correto e foi um dos melhores jogadores portugueses de todos os tempos.
Aos cinco anos entrou para a equipa de infantis do Damaia Ginásio Clube. Quatro anos depois, tentou a sua sorte nos treinos de captação do Sport Lisboa e Benfica. Dez minutos chegaram para impressionar o Rei Eusébio. Durante oito anos aprimorou a qualidade e o estilo nas camadas jovens do Benfica até 1990, depois esteve emprestado um ano ao Fafe. Regressou ao Benfica onde venceu 1 Taça de Portugal e 1 Campeonato.

foto daqui
A Fiorentina interessou-se e desembolsou 1,2 milhões de contos (cerca de 6 milhões de euros). A transferência serviu como um balão de oxigénio para as finanças do clube que na altura vivia grandes problemas financeiros.
Rui Costa jogou sete épocas na Fiorentina onde venceu 2 Taças de Itália e 1 Supertaça. Muitas foram as vezes em que se falou da sua saída, mas manteve-se até à entrada em falência do clube.
A transferência para o AC Milan concretizou-se, pela quantia milionária de cerca de 45 milhões de euros. Rui Costa jogou cinco temporadas e conquistou 1 Taça de Itália, 1 Liga dos Campeões, 1 Supertaça, 1 Campeonato e 1 Supertaça Europeia.
Em 2004 fez o seu último jogo pela seleção portuguesa, na final do Euro 2004, em Portugal, no Estádio da Luz frente à seleção da Grécia.
Em 2006 foi apresentado como novo jogador do Sport Lisboa e Benfica. A transferência, desta vez, foi a custo zero.

"O regresso não teve a ver com a minha vontade, mas com as condições entre clubes, que impediram que voltasse mais cedo. Muitas pessoas questionam porque só regressei aos 34 anos. Lembro que, quando saí da Fiorentina, em 2001, custei ao Milão 45 milhões de euros. Uma verba que o Benfica não podia, de forma alguma, pagar. O não ter regressado antes nunca teve a ver com condições que eu tenha colocado. E demonstrei isso quando voltei, pois ainda tinha mais um ano de contrato com o Milão. Voltei com um contrato em branco. Disse ao presidente para preencher a parte relativa ao salário. Apenas fiz uma exigência: ter o meu número 10 nas costas!"

Terminou a sua carreira futebolística na época de 2007/2008, no Sport Lisboa e Benfica, num jogo contra o Vitória de Setúbal. Foi substituido aos 86 minutos para receber uma enorme ovação do público.
Em 2008 foi apresentado como diretor desportivo do Sport Lisboa e Benfica, cargo que continua a exercer.

foto daqui
Qual foi o melhor futebolista com quem jogou?
Paolo Maldini, do Milão, o jogador mais completo de todos.

Qual foi o futebolista com quem jogou e que passou ao lado de uma grande carreira?
Luís Mariano, um ex-jogador do Benfica. Cresceu comigo nas camadas jovens, era um ano ou dois mais velho que eu. Era também um número 10. Tinha um talento fora do normal.

Que treinador mais o marcou?
Carlos Queirós, na selecção, e Eriksson, no Benfica. Cada um à sua maneira.

Qual foi o maior falhanço?
O penálti contra a Inglaterra, nos quartos de final do Euro 2004.

E o melhor jogo da sua vida?
Um Milão-Real Madrid, para a Liga dos Campeões. E tenho um Benfica-Parma, nas meias finais da Taça das Taças, no Estádio da Luz. Faço a assistência para o 1-0 e marco o 2-1.

Qual foi a melhor equipa em que jogou?
O Milão campeão europeu e a selecção portuguesa no Euro 2000.

E o melhor ponta de lança com quem jogou?
Gabriel Batistuta, avançado argentino da Fiorentina.

E o médio que lhe deu mais trabalho?
Didier Deschamps, capitão da França e jogador da Juventus.

Qual o melhor clube?
O Milão e o Benfica.

E o melhor presente?
Entre 120 mil pessoas a cantarem-me os parabéns no Estádio da Luz (antes de eu ir para Itália), a despedida como jogador do Benfica e as 35 mil bandeirinhas portuguesas em Florença quando voltei à cidade com o Milão (não joguei, estava lesionado, mas pediram-me para ir lá) são presentes muito iguais, não é fácil escolher.

Qual é o melhor estádio?
O Estádio da Luz, o antigo. Este é mais moderno, mais confortável, mas o antigo era mágico!

Questionário retirado de uma entrevista ao jornal Expresso.

16/12/2011

galeria apresenta Boca do Lobo

Todas as sextas-feiras a galeria portuguesa apresenta uma loja, projeto, ideia, grupo, evento, marca ou produto, com uma única regra: Tem que ser nacional!

Hoje, apresentamos a marca Boca do Lobo.
O lema é "exclusive design”.
Amândio Pereira, Ricardo Magalhães e Pedro Sousa criaram a marca Boca do Lobo em 2005, para trazer a excelência em design de móveis. Têm vindo a trabalhar para partilhar com o mundo o melhor que Portugal tem para oferecer: o conhecimento do seu povo em projetar e criar móveis, a tradição de trabalhar com materiais nobres como a madeira, e os artesãos e marceneiros que criam peças com os seus anos de sabedoria e experiência e o seu amor e dedicação à arte que executam.


Esta marca é sustentada por cinco valores fundamentais: Design, Personalidade, Excelência, Inovação e Paixão. Apresenta projetos inovadores de alta qualidade e obras de arte que trazem emoção aos seus ambientes interiores.
A apresentação da primeira coleção foi na feira 100% Design em Londres, e desde aí não têm parado. Neste momento a Boca do Lobo é, provavelmente, a marca de mobiliário mais consistente do país. É um exemplo pela capacidade de inovação no design dos seus produtos, de investimento em imagem e comunicação integradas, pela visão e identidade cimentadas.

O facto de ser sediada em Rio Tinto, concelho de Gondomar (região com tradição de marcenaria, carpintaria, talha, tornearia e outras técnicas de trabalho em madeira) é uma das suas grandes mais-valias.
“A Boca do Lobo tem estado nos maiores palcos mundiais do design e é em muito admirada por todos os sítios onde passa. Em momento nenhum escondemos que somos portugueses, embora a questão “São Italianos?” apareça muitas vezes, não nos deixamos intimidar. Somos Portugueses e Portugal tem design”.

15/12/2011

galeria entrevista Ana Salomé

Quinta-feira também é dia de entrevista na galeria portuguesa.
Saiba um pouco mais sobre a Ana Salomé.


A Ana tem 24 anos, é solteira e atualmente dedica-se inteiramente aos seus monstros.
Frequentou o curso universitário de Som e Imagem na Escola Superior de Artes e Design nas Caldas da Rainha mas a certa altura achou que tinha jeito para fazer bonecos, monstros e outras criaturas e o cinema ficou para trás.
Em 2007 criou o blogue Há Monstros Debaixo da Cama, e desde aí a Ana tem conseguido divulgar o seu trabalho.
Perde horas a divagar por blogues e sites de crafts, design e moda.
É apaixonada pelas ilustrações, personagens e histórias do Tim Burton.
Tem o hábito de todas as semanas fazer um coffee break num café diferente que nunca tenha visitado.
Podem visitar a Ana e os seus monstros no atelier/loja Porta 16 em Alfama ( Rua de São Vicente Nº 28, junto ao panteão nacional).

hamonstrosdebaixodacama.wordpress.com



Como e quando apareceram os monstros?
R: Não foi planeado! Inicialmente não passava de um hobbie nascido numas férias de verão durante a fase da minha adolescência. A 1º peça nada tinha a ver com monstros (foi uma africana grávida). No entanto, continuei a entreter-me a desenvolver a técnica da pasta de papel e aí sim começaram a nascer monstrinhos e consequentemente o nome, o blogue etc. Ao contar o tempo desde a tal africana grávida até hoje  passaram-se cerca de 11 anos... mas... só há cerca de 2 é que me dedico oficialmente ao meu trabalho como crafter. Portanto, foi um longo e lento percurso que espero que se estenda e evolua sempre mais e mais. Com o passar do tempo também se aprimoraram as técnicas e hoje em dia a pasta já é outra e os monstros são revestidos em massa de modelar, mas o interior continua o mesmo (cartões, garrafas de vidro, jornais etc).

Que relevância teve o blogue no seu trabalho?
R: O blogue tornou real o Há Monstros Debaixo da Cama. É  graças a ele e às restantes redes sociais que eu trabalho. Sem a facilidade desses meios era complicada a divulgação. Com elas podemos divulgar o nosso trabalho junto de uma audiência mais vasta (pelo "mundo" fora, sem sair do lugar e sem limites), contactar potenciais clientes e até encontrar parcerias.

Quem é o principal público dos monstros?
R: Vai desde as meninas dos vintes até às meninas dos cinquentas. Neste momento  estou com vontade de me estender também ao público masculino mas para já a vontade ainda não passou para a ação.


A Ana tinha a paixão do cinema. Já pensou em fazer um filme com estes monstros?
R: Apesar dessa paixão, ao frequentar o curso de Som e Imagem, descobri que não passava só mesmo disso, e faltava-me talento. No entanto, adoraria fazer bonecos para um filme de animação (colaboradores procuram-se).

O que é que tem debaixo da cama?
R: Atualmente a minha cama é no chão, por isso o único monstro que nela habita não é debaixo mas em cima e sou eu.



Organiza os seus dias ou trabalha por instinto?
R: O tempo é um dos recursos mais escassos se não for bem gerido. Por isso como freelancer, sem um patrão, sem um horário a cumprir, sem férias pagas e sem um rendimento regular, necessito de mais disciplina e organização que o normal. Tenho de saber controlar toda essa liberdade escrevendo tarefas diárias na agenda e tentando cumpri-las como o planeado. Não me considero "talhada" para a organização por isso requer esforço e atenção pois a tendência é sempre para geri-lo instintivamente.

Tem projetos para um futuro próximo?
R: Em dezembro vai ser lançado o "As Meninas do Caléndário", o primeiro calendário Há Monstros Debaixo da Cama. Além disso, tenho muitas ideias a fervilhar e desejos que quero realizar como o de ilustrar um livro, dar workshops etc.


Para além de monstros, o que mais gosta de fazer?
R: Gosto de cozinhar e aprender tudo sobre alimentação macrobiótica. Gosto de conhecer cafés diferentes na cidade onde vivo. Gosto de correr de manhãzinha. Gosto de meter-me dentro de um cinema com um chocolate a ver a comédia romantica da época. Aos domingos gosto de esquecer tudo, não trabalhar e comer porcarias.

E, no dia-a-dia, o que menos gosta de fazer?
R: Ter que trabalhar em projetos enquanto me apetece trabalhar noutros.

Sugira alguém português que, para si, seja inspirador.
R: Vou destacar duas pessoas a  Débora Arnêdo do "dog&pillow" e a Inês Arnêdo. Pois quer queira quer não, o seu talento inspira-me todos os dias (pois são minhas irmãs).

13/12/2011

Daniel Sampaio

Nasceu em Lisboa em 1946. Até aos 15 anos viveu em Sintra, depois em Lisboa.
Formou-se em Medicina e casou em 1970. Tem três filhos e sete netos.
Em 1986, obteve o Doutoramento em Medicina, na Especialidade de Psiquiatria.
Daniel Sampaio foi um dos introdutores da Terapia Familiar em Portugal, a partir da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar (fundada em 1979).
Tem-se dedicado ao estudo dos problemas dos jovens e das suas famílias, através de trabalhos de investigação na área da Psiquiatria e da Adolescência.
É Professor Catedrático de Psiquiatria da Faculdade de Medicina de Lisboa e tem coordenado, no Hospital de Santa Maria, unidades de intervenção para adolescentes em crise.
Já publicou diversos livros sobretudo sobre a adolescência e os seus problemas, entre eles: "Vozes e Ruídos", "Ninguém Morre Sozinho", "Inventem-se Novos Pais", "A Arte da Fuga", "Tudo o Que Temos Cá Dentro" e "Lavrar o Mar". Participa com regularidade em programas de televisão e de rádio e é cronista semanal da revista Pública, do Público.
Em 2003 a Escola Secundária da Sobreda adotou o seu nome passando a ser Escola Secundária Daniel Sampaio, por votação de alunos e professores.
O seu livro "Vagabundos de nós" foi adaptado a uma peça de teatro que esteve em cena, no Teatro Maria Matos. Os atores da peça foram a Márcia Breia e o Nuno Lopes. A encenação foi de Luís Osório.


Este ano lançou "Da Família, da Escola, e umas quantas coisas mais", livro que contém uma seleção das suas crónicas publicadas na revista Pública, entre 2010 e 2011.
Sempre foi interventivo. Já em novo, com a família, os serões eram passados a discutir temas.
«Defendo a necessidade de nos preocuparmos com o que nos rodeia, com especial atenção para os que estão próximos, sobretudo se forem mais vulneráveis. E acredito na possibilidade de conseguirmos melhorar as famílias e as escolas se nos dedicarmos de facto à sua transformação quotidiana».



Gosta de ouvir música clássica, de ler ficção e gosta mais de gatos que do Sporting, embora goste muito do Sporting. Todos os sábados toma o pequeno-almoço com o irmão, momento em que fazem a "revisão da semana".
Recebe em média 70 emails por dia, de jovens com problemas pessoais e pais com problemas com os filhos. Gasta entre uma e duas horas por dia a responder-lhes. Não se deita sem o fazer.

danielsampaio.no.sapo.pt

galeria entrevista Rita Pinheiro

Terça-feira é dia de entrevista na galeria portuguesa.
Saiba um pouco mais sobre a Rita Pinheiro.


A Rita vive em Tomar com o marido e a gata Matilde.
É licenciada em Artes Plásticas mas depois de algumas experiências profissionais pouco motivadoras e uma mudança de ares da cidade para o campo - mais concretamente para o Alentejo, onde viveu 8 anos - decidiu criar um projecto seu de raiz. Assim, nasceu a marca Matilde Beldroega® (juntou o nome da gata ao nome de uma planta comestível que adora!).
Através desta marca, a Rita desenvolve vários projetos: andorinhas e outros bichinhos, bonecas e bonecos, tendo como base os tecidos.
Para além do site e da loja online, mantém também um blogue onde partilha o seu trabalho, coisas que a rodeiam, interessam e encantam.

matildebeldroegablog.com




Quando se licenciou em Artes plásticas já tinha em mente um projecto assim ou pensava numa profissão diferente?
R: Neste em concreto, não, isso só surgiu mais tarde. Mas sempre foi minha intenção permanecer e trabalhar numa área criativa. Se possível uma coisa minha.

Como e quando apareceram as andorinhas, os bichinhos e as bonecas?
R: Não apareceram todos ao mesmo tempo, foram aparecendo. Quando iniciei este projecto, matilde beldroega, fazia basicamente bonecas de um único género. Depois, com o passar do tempo, às bonecas foram-se juntando outras bonecas de modelos diferentes, como sejam, por exemplo, os personagens, depois os bichinhos, os sacos-cama para bonecas, os bonecos bebé, etc... já são uma grande família.
Todos eles são sempre exemplares únicos.



Estas bonecas são mais apreciadas pelas crianças ou pelos adultos?
R: Se pensarmos nas bonecas mais conhecidas, são as crianças que mais as apreciam (embora também muitos adultos). Os bonecos personagem – são mais os adultos. Os bichinhos – talvez seja metade-metade.

Como foi parar ao Alentejo?
R: O meu marido foi trabalhar para lá. Acho que nós somos um pouco nómadas – agora estamos a viver em Tomar, onde nos sentimos muito bem.

Organiza os seus dias ou trabalha por instinto?
R: Como trabalho muito com encomendas: de lojas e clientes particulares, os meus dias têm que ser bem planeados. O trabalho é todo agendado e os longos dias pensados em função disso. Normalmente na noite anterior faço o plano do dia seguinte.
Gosto de trabalhar com calma, com pormenor, para que tudo possa ficar bem feito.



Tem projetos para um futuro próximo?
R: Sim, tenho vários, que espero conseguir concretizar.

Para além dos tecidos, o que mais gosta de fazer?
R: Bem, eu não faço tecidos, pelo menos por enquanto :) O grosso do meu trabalho, talvez 98%, é com tecidos, de: algodão, lã, linho.
Profissionalmente é mesmo o material que mais gosto de trabalhar. Cada tecido, dependendo da sua composição, tem uma reação diferente, uma diferente utilização. É um material muitíssimo versátil.
Adoro escolher tecido. Os têxteis são um imenso mundo infelizmente não muito acarinhado no nosso país.

Sugira alguém português que, para si, seja inspirador.
R: Qualquer uma das pessoas que constam da minha lista de links, no site.


12/12/2011

Paula Rego

Paula Rego nasceu em Lisboa, em 1935. Vem de uma família republicana e liberal, com ligações às culturas inglesa e francesa. Iniciou os seus estudos no Colégio Integrado Monte Maior e depois no St. Julian's School em Carcavelos, onde os professores cedo lhe reconheceram o talento para a pintura. O pai incentivou o seu desenvolvimento artístico. Partiu para Londres, onde estudou na Slade School of Fine Art, com apenas 17 anos. Foi lá que conheceu o pintor Victor Willing, com quem se casou e teve três filhos.
Viveu uns anos na Ericeira mas numa ida a Londres conheceu o pintor Jean Dubuffet e com ele as ruturas. Seguem-se uma série de obras de rompimento, que ainda hoje são consideradas, por alguma crítica mais conservadora, o seu período de ouro. Recorrem a colagens e ao uso de materiais diversos.
Ao longo da década de 60 dividiu o seu tempo entre Portugal e Londres. Assinou exposições coletivas em Inglaterra e entusiasmou a crítica ao expôr individualmente na Galeria de Arte Moderna da Escola de Belas-Artes de Lisboa.


A casa de família na Ericeira figurou em muita da sua produção artística, como diversas memórias e traços de um imaginário evocativo de uma certa "cultura portuguesa", associada à sua infância. Muitas das suas obras contam também com referências explícitas ou implícitas ao seu marido. Especialmente alguns trabalhos dos anos 80, durante a fase terminal da esclerose múltipla que acabou por vitimá-lo.
Em 1994, realiza a série de pinturas a pastel intitulada Mulher Cão, que marca o início de um novo ciclo de mulheres simbólicas. Impõe a sua consciência cívica em Aborto numa crítica ao resultado do primeiro referendo realizado em Portugal em 1997.


Inaugura a 18 de Setembro de 2009, a Casa das Histórias Paula Rego, com o intuito de acolher e promover a divulgação e estudo da sua obra.
O seu trabalho foi reconhecido bastante cedo mas foi sobretudo aos 50 anos de idade que se tornou um nome incontornável, não só no panorama artístico português ou inglês, mas também no plano internacional. Paula Rego, com uma criação artística usualmente definida como Arte bruta, foi inúmeras vezes convidada a produzir obras para galerias e exposições específicas, tornando-se a primeira Artista Associada da National Gallery, em Londres. Com um imaginário prodigioso, explora técnicas e linguagens diversas, apresentando uma coerência surpreendente. Conta com inúmeras exposições individuais e retrospetivas em museus e galerias de renome, e com inúmeros prémios e distinções como o Prémio Celpa/Vieira da Silva de Consagração e o Grande Prémio Soquil. Em Junho de 2010 recebeu da Rainha Isabel II a Ordem do Império Britânico com o grau Dama Oficial, pela sua contribuição para as artes. Em 2011 recebeu o Doutoramento Honoris Causa da Universidade de Lisboa.


Atualmente, trabalha e reside em Londres, sendo representada pela Marlborough Fine Arts.
Paula Rego é a pintora portuguesa mais aclamada a nível internacional, considerada um dos quatro maiores pintores vivos em Inglaterra.
Diz que "Pintar é (um ato) prático mas também mágico. Estar no meu estúdio é como estar dentro do meu próprio teatro”.

www.casadashistoriaspaularego.com

imagens daqui, daqui e daqui

11/12/2011

10/12/2011

Tiago Pires

O Tiago nasceu em Lisboa em 1980.  Desde cedo começou a frequentar as ondas da Ericeira, onde vive.
Tiago Pires, também conhecido por "Saca", é considerado um fenómeno do surf europeu, desde muito novo conquistou títulos e colecionou recordes. É a sensação do surf em Portugal e uma estrela em ascensão no cenário internacional.



Começou aos 13 anos a competir no Circuito Nacional de Esperanças, que ganhou duas vezes. Em 1998, foi vice-campeão do mundo sub-18 e sagrou-se campeão europeu sub-21, o que lhe valeu o reconhecimento internacional e o terceiro lugar numa lista dos 100 melhores jovens surfistas do planeta.
Em 2007 conquistou um dos cobiçados lugares do ASP World Tour, exclusivo aos melhores 45 surfistas do mundo. Desde então, subiu várias vezes ao pódio. O “portuguese tiger” derrotou o mítico Kelly Slater.
Em 2009 foi o primeiro português a ser classificado para o World Circuit Tour e foi considerado o 24.º melhor surfista do mundo.


Em 2010, obteve a melhor classificação de sempre, um 21º lugar, depois de uma primeira metade de época de alto nível.
Este ano anunciou que nos próximos 10 irá representar a equipa da QuikSilver, depois de muitos anos ao serviço da Billabong, e esteve entre os melhores surfistas do mundo a igualar os seus dois melhores resultados de sempre, com um terceiro lugar no QuikSilver Pro Gold Coast, a primeira etapa do Circuito Mundial de Surf 2011.
Em Agosto de 2011 inaugurou a Tiago Pires Surf School que é um projecto direcionado para os mais novos. Procura formar surfistas para o futuro e tem também como missão uma componente de ação social, através de eventos junto de instituições de solidariedade. Esta escola conta com o apoio da Quiksilver, Roxy, TMN e Moskova.
fotos: © Timo Jarvinen
Foi eliminado no Billabong Pipe Masters, última etapa do World Tour 2011 da ASP, mas garantiu a qualificação para a próxima temporada, mesmo antes de entrar na água.
2012 será a sua quinta temporada consecutiva entre a elite mundial, vai iniciar o ano a defender o 3.º posto desta temporada no QuikSilver Pro Gold Coast.

www.tiagopires.pt

O vídeo não está em português mas vale a pena ver.
(Tiago Pires Moments video for QuikSilver Spring 2011 Boardshorts).