23/07/2012

Resumo da semana :: 32

A galeria portuguesa vai de férias mas não sem antes deixar o habitual resumo.

Esta semana a galeria portuguesa entrevistou a Rita Correia.
Também apresentou o filme português Estrada de palha e o passatempo Portugal, O melhor destino.

Aproveite para ver ou rever.

21/07/2012

Portugal, O Melhor Destino

Portugal, O Melhor Destino é um passatempo que tem como principal objetivo promover o país como um destino turístico de excelência, através de imagens captadas pelos habitantes do próprio país. Estas imagens serão utilizadas para criar aquele que pretende ser o maior álbum fotográfico do mundo.
Teve início no dia 18 de julho e termina a 18 de setembro de 2012.
Os interessados em participar neste passatempo deverão submeter uma, ou mais fotografias, (fotografia com mínimo de 1 MB e máximo de 4 MB), tirada em território português, no site portugalmelhordestino.pt, juntamente com a indicação da região onde foi captada a imagem.
As fotografias publicadas no separador "Fotos" estão disponíveis para votação pública. Cada votante poderá votar em várias imagens.


As 10.000 fotografias mais votadas serão impressas naquele que pretende ser o Maior Álbum Fotográfico do Mundo, a ser produzido pela Dreambooks, em Setembro de 2012. O álbum Dreambooks estará disponível para exposição pública (em Portugal e, possivelmente, no estrangeiro), durante um período máximo de dois anos, após o término do passatempo.
Os vencedores do Top 10 Participantes e Top 10 Fotos serão anunciados no dia 24 de Setembro de 2012, no site portugalmelhordestino.pt e na página oficial da Dreambooks e da ação no facebook.
O primeiro classificado leva para casa 1 Câmara Fotográfica Canon 550D + lente 18-55mm + um fim-de-semana em Pousadas de Portugal para duas pessoas + um álbum digital Dreambooks Square. Mas há muitos mais prémios distribuidos por quatro categorias de vencedores. Também há prémio de participação: Um vale de desconto de 50%, na compra de um álbum digital Dreambooks.

Aproveitem as férias para dar uso à máquina fotográfica :)

portugalmelhordestino.pt
facebook.com/groups/portugalmelhordestino

19/07/2012

Estrada de palha

Estrada de Palha é um western realizado por Rodrigo Areias (que já tinha mostrado o seu talento em telediscos e curtas-metragens) cuja ação decorre no início do século XX, após o regicídio, mas ainda antes da implantação da República.
Um homem, após ter vivido longe do seu país durante mais de uma década, volta à sua aldeia para vingar a morte do irmão. Inspirado nos escritos de Henry David Thoreau, traduz Desobediência Civil para Português. Num país onde a corrupção e a extorsão são encaradas com normalidade, aqueles que materializam a representação do Estado prendem e matam impunemente. Alberto tenta combater a tirania do estado e salvar o que resta da sua família. Mas este é um país onde nada muda…
O filme foi rodado entre a Serra da Estrela e o Alto Alentejo - além de uma série de planos feitos na Lapónia.


Com Vítor Correia, Nuno Melo, Ângelo Torres, Inês Mariana Moitas e Adelaide Teixeira nos principais papéis.
E banda sonora (predominantemente acústica) de Paulo Furtado (The Legendary Tigerman) e Rita Redshoes, o que motivou a exibição do filme em versão cine-concerto em várias salas do país, ainda antes da estreia comercial.

Em exibição num cinema perto de si.
Aqui fica o trailer:

17/07/2012

galeria entrevista Rita Correia

Terça-feira é dia de entrevista na galeria portuguesa.
Saiba um pouco mais sobre a Rita Correia.



A Rita nasceu uma desenhadora e cedo percebeu que era no meio dos desenhos que se sentia como peixe na água... e também nas cantorias... mas isso daria outro filme.
Licenciada em Artes Plásticas-Pintura pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa e com cinco anos de experiência numa empresa multimédia, a vertente da ilustração surgiu
naturalmente.
Desde 1999 tem ilustrado para vários livros, artigos editoriais e material multimédia em suportes físicos e virtuais.
Atualmente vive em Cascais, tem 2 filhos e desde que se tornou mãe, que a vontade de traballhar para a infância aumentou exponencialmente e a partir do momento em que
começou a ser trabalhadora independente com atelier na sua própria casa, que se tem deparado com o crescente desafio de organizar o melhor possível as 24h de cada dia.
Em 2011, quase ao mesmo tempo do nascimento do seu segundo filho, surge o projeto que talvez venha a ser o maior e mais importante na sua vida profissional. O primeiro livro,
escrito e ilustrado por si. E como se não bastasse a novidade da escrita, decide também editá-lo por conta própria, numa arriscada e sempre imprevisível edição de autor.
Um Livro para Ti foi o título escolhido para um livro dedicado às crianças e inspirado no conceito do bookcrossing, que pretende deixar a semente da partilha no coração de
quem o lê... mas que, segundo os testemunhos de quem já o leu, quase ninguém o consegue libertar, o que também foi previsto pela Rita e por isso nos deixa alternativas na contra-capa.
Um livro, que vai para além do conceito, e está também carregado de surpresas e jogos para serem trabalhados entre pais e filhos. Aqui fica o exemplo de uma dessas
brincadeiras:



Sendo uma edição de autor, este livro especial é vendido diretamente pela autora no blogue dedicado ao mesmo, com todas as informações  atualizadas, e que todos podem espreitar aqui: umlivroparati.blogspot.com

Se quiserem conhecer mais trabalhos e ilustrações da Rita acedam a estes links que estão por ordem de atualizações mais frequentes:


"Hoje fala-se muito em “crise”, eu penso mais numa “crise de valores”. Valores que reparei, foram sendo esquecidos ao longo destes últimos 20 anos, pelo facilitismo na aquisição de tudo e de muitas coisas... demasiadas coisas!
Consigo ver hoje muitas crianças, perdidas no meio de autênticas avalanches de brinquedos nos seus quartos. Uma geração a quem tem sido dado pouco espaço para a imaginação, para a invenção ou para a partilha, onde o verbo “ter” adquire muita, demasiada importância a meu ver."


Para quem não sabe, o que é o bookcrossing?
R: O bookcrossing é, tal como a palavra em inglês traduz, "passagem de livros". Surgiu pela primeira vez em 2001, e é um conceito que sugere a passagem e a partilha dos livros que já lemos e, em vez de os guardar em casa, libertá-los em sítios públicos onde possam ser encontrados, lidos e voltarem a ser partilhados da mesma forma, como se o mundo se pudesse transformar numa biblioteca gigante e à disposição de todos.


Como mãe, tem conseguido combater o verbo "ter"?
R: Felizmente sim. Enquanto criança o verbo "Ter" nunca foi sequer uma questão, pois só tínhamos o que era possível ter, e esta mensagem, os meus pais souberam passar extraordinariamente bem. Hoje, como mãe, e com a oferta quase avassaladora em relação a tudo, vejo alguma dificuldade, mas os principais valores e princípios que me foram tão bem ensinados, têm definitivamente marcado a diferença na educação que dou aos meus filhos.

Optou por uma edição de autor. Contactou muitas editoras antes de avançar?
R: Dada a natureza do meu projeto, o meu primeiro contacto foi com uma grande amiga, que estando a trabalhar no mundo editorial há vários anos, e em quem confio totalmente, me colocou na mesa todas as possibilidades para um livro como o meu, inclusivamente a hipótese de uma edição de autor. E confesso que foi a possibilidade que mais me agradou.
No entanto, estabeleci alguns contactos, onde uma editora cordialmente me respondeu que, sendo um livro com o objetivo de ser partilhado não conseguiam prever se poderia gerar o lucro esperado. Uma outra editora gostou muito do projeto e mostrou-se muito interessada em publicá-lo, mas por estarem a atravessar um período complicado não tinham previsões de quando poderiam avançar.
Talvez o caminho até à edição de autor estivesse naturalmente destinado, pois tudo em mim sempre se inclinou nessa direção.

Quais foram as maiores dificuldades que sentiu ao publicar este livro de forma autónoma?
R: Sinceramente, foi a decisão final de ter de financiá-lo com o dinheiro da minha poupança familiar, e pelo facto de ele ter surgido exatamente numa altura em que era mamã pela segunda vez, e tinha ao meu encargo um bebé com cerca de 5 meses. De resto, com a ajuda moral da família e o apoio de alguns amigos fora de série (aos quais fiz questão de agradecer no fim do livro), senti toda a força que precisava para avançar com este projeto. Definitivamente a parte mais complicada era mesmo a financeira, pois as ilustrações e o design do livro, seria o mais simples de concretizar de todo o processo. E a minha mãe esteve sempre por perto para que o recém-chegado neto não ficasse privado de nada pela nova e louca aventura da mamã.


E como tem corrido este projeto?
R: Desde Maio, mês em que este livro viu a luz do dia pela primeira vez (muitos já me dizem ser o meu terceiro filho), que o feedback tem sido extraordinário. E o mais interessante foi saber que algumas pessoas o acham mais valioso, precisamente por não ter qualquer chancela editorial. Este livro é realmente mais que um livro, é um projeto que não se esgota apenas na leitura. O conceito sobre partilha, todos os pormenores que incluí no livro, nomeadamente os que se referem a Portugal, e os pequenos jogos espalhados por todas as páginas, que as crianças adoram, permitem-me explorar várias abordagens nas apresentações e também perceber que numa pequena hora é-me impossível conseguir mostrar todos os minuciosos pormenores que tanto gosto me deram explorar, idealizar e claro... ilustrar.

Já tinha feito ilustrações para livros infantis mas neste livro decidiu avançar também como autora do texto. É uma experiência a repetir?
R: A verdade é que este livro surgiu, quase por acaso! Nunca tinha tido grandes intenções de escrever um livro, e na realidade nunca me achei com grande jeito para inventar histórias para livros de miúdos. Mas esta ideia em particular, surgiu-me como um relâmpago perto do final do ano passado, em que tive de correr para o meu caderno para escrever todas as ideias que se atropelavam na minha cabeça. E foi algo que pressenti que tinha de avançar, fosse de que maneira fosse.
Neste momento não sei se será uma experiência a repetir, porque este livro é muito específico. De qualquer forma, como já referi em cima, tem tantos pormenores que têm tanto a ver comigo, que é possível que abra muitas portas para outras ideias semelhantes, quem sabe. Mas repetir uma edição de autor, confesso ser um pouco assustador dado todo o investimento e esforço que é exigido. Estes tipo de livros não têm a distribuição típica, e temos de ser nós a fazer tudo o que é necessário para o divulgar. É muito entusiasmante, sem dúvida, mas não é tarefa fácil.



Onde podemos ouvir a Rita a cantar?
R: Neste momento quem mais me ouve é o gato, mas também podem ouvir-me sempre que me pedirem para cantar. Desde Tom Jobim a Gershwin, ou até mesmo Pearl Jam, Joss Stone e Alanis Morissette... sem esquecer a minha querida Sara Tavares, entre muito mais repertório são apenas alguns exemplos que me fazem puxar pela voz. Mas hoje, o mais fácil será ouvirem as músicas do “Urso da Casa Azul” quando estou a entreter o meu miúdo de (agora) 1 ano para o fazer comer a sopa.
A realidade é que fui vocalista de uma banda de covers pop-rock uns anos antes de engravidar pela primeira vez, e por razões "técnicas" a banda fez uma pausa... que tem durado até hoje. Mas cantar faz tão parte de mim que sinto que precisava de uma outra vida para fazer desta grande paixão algo mais sério. Seja como for, o meu grande amigo e companheiro que por acaso até é o meu marido, diz que o encantei com desenhos, música e bolos... Nada mau para quem não tinha jeitinho nenhum para namoricos! (muitos risos)

Organiza os seus dias ou trabalha por instinto?
R: Cada vez sou obrigada a organizar-me mais e melhor. Não sou, nem me posso dar ao luxo de ser artista que trabalha só quando está inspirada. Sendo mãe, trabalhadora independente, dona de casa e ainda gestora das finanças caseiras, todos os dias aprendo o quanto a organização é essencial para conseguir fazer tudo o que é preciso. Costumo fazer muitas listas de "to dos" de véspera, que vou riscando à medida que vou terminando cada tarefa. Com o tempo a minha experiente mãe diz que tudo se torna mais automático e que as listas deixam de ser necessárias, mas até agora, vão-me dando bastante jeito. Lá em casa, o único que trabalha por instinto é o gato que come, dorme e recebe mimos todos os dias. Vidas boas!


Tem projetos para um futuro próximo?
R: Num futuro próximo, quero continuar a trabalhar no que mais gosto, e se surgirem projetos de repente parecidos com este “Um Livro para Ti” claro que farei de tudo para os concretizar. Os nossos sonhos não devem ser apenas sonhados, devem ser perseguidos e se acreditarmos profundamente que eles podem tornar o mundo melhor... então aí, devemos ser incansáveis.

Para além das suas atividades profissionais, o que mais gosta de fazer?
R: Cozinhar... e fazer os meus próprios presentes de Natal. Gosto muito de estar na cozinha e ter todos os ingredientes à minha disposição e experimentar novas formas de fazer os pratos mais típicos. Mas definitivamente, as sobremesas e principalmente a parte da decoração são a minha delícia. E só tenho pena de muitas vezes não conseguir ter mais tempo para me perder entre o meu famoso Bacalhau com Broa ou as minhas bolachinhas. Todos os amigos e familiares já conhecem bem estas bolachinhas nos Natais... e também elas estão lá no meu livro num pratinho e bem escondidas. Também tenho saudades de viajar para fora de Portugal, viagens que já não fazemos desde que a nossa primeira filha nasceu há 5 anos.


E, no dia-a-dia, o que menos gosta de fazer?
R: De arrumar a cozinha... depois de a deixar do avesso!
E compras!! Fico perdida com tanta oferta! E como sou preocupada com questões ecológicas e produtos que não tenham componentes artificiais e depois ainda faço um esforço para comprar o que é nosso... aliado com a constante preocupação de também não poder despender de um orçamento, digamos, “à vontade”... para mim, fazer compras é um desafio cansativo e se pudesse delegava esta tarefa, sem pestanejar.

Sugira alguém português que, para si, seja inspirador.
R: Posso sugerir a minha mãe... e o meu pai?
Posso falar de todas as pessoas que trabalham como voluntárias em associações ou instituições, e principalmente daqueles que cuidam das crianças?
E de todos os que acolhem animais abandonados, maltratados e têm corações de tamanho infinito?
Posso sugerir a jornalista Mafalda Ribeiro?
Posso falar de pessoas como José Pedro Cobra nos Hospitais?
Posso referir o Sérgio Godinho e a sua música?...
Quantas linhas ainda tenho?


... um LIVRO onde encontrarás
um gato malandro e um cão rafeiro,
muitas pombas e um dinossauro,
abraços, presentes e migalhas de pão
meninos e meninas como TU,
... vestidos de renda, aviões e dragões,
encontrarás PORTUGAL e Pessoa,
descobrirás TESOUROS escondidos
e uma MENSAGEM muito importante
sobre... PARTILHA!

15/07/2012

Resumo da semana :: 31

Domingo é dia de resumo.
Esta semana a galeria portuguesa apresentou a empresa Xailes de Portugal e o movimento Vamos lá.
Também falou sobre a Joana Roque.

Aproveite para ver ou rever.

Joana Roque

Joana Roque (ou Colher de pau, como é conhecida na blogosfera) tem 32 anos e é formada em Turismo pela Escola Superior de Educação de Coimbra.
Sempre gostou de cozinhar (e de comer). Em 2006 criou um blogue de dieta, para a ajudar com as suas tentativas para perder peso, mas rapidamente passou a ser solicitada para partilhar as receitas daquilo que comia. Surgiu assim o blogue As Minhas Receitas, com receitas simples e acessíveis a todos, dos doces aos salgados, do peixe à carne, das entradas aos pratos principais. Todos os dias, uma receita.
Em 2008, a Joana criou A economia cá de casa. Um blogue que pretendia ser um complemento ao blogue das receitas, com dicas e sugestões de economia doméstica, mas que rapidamente ganhou um público e uma vida próprios. O objetivo é partilhar os conhecimentos transmitidos pela sua mãe e avó e ajudar as pessoas no seu dia-a-dia a comer melhor.




Com tantos seguidores, um livro era quase inevitável. Em fevereiro de 2011 saiu Feito em Casa que reúne algumas das suas receitas e conselhos de economia caseira e está organizado ao longo de 1 ano. Há festas de aniversário, jantares com amigos, idas à praia ou serões em frente à televisão. As receitas são explicadas sem pretensões e há desde as mais simples às mais elaboradas.
Em abril deste ano saiu o segundo livro: Cozinhar, Celebrar e Partilhar, com receitas, histórias, conselhos e ideias.


paracozinhar.blogspot.pt
economiacadecasa.blogspot.pt

14/07/2012

Xailes de Portugal

Diz-se que o uso do Xaile surgiu na Europa por volta de 1798 por soldados Franceses que fizeram a campanha no Egito. Eram caros e a sua confeção levava cerca de um ano.
Em Portugal entraram lentamente. Primeiro foram utilizados como ornamento da casa e posteriormente começaram a aparecer em bailes envolvendo os ombros das senhoras. A grande difusão em Portugal coincidiu com o desenvolvimento da indústria de tecelagem.


A Xailes de Portugal fica no Porto, comercializa xailes pintados e confecionados à mão desde 1985. São xailes artesanais portugueses e apresentam-se em 3 tamanhos e nas cores branco e preto.

facebook.com/xailesdeportugal.empresa



10/07/2012

Vamos lá

Portugal está a chamar.
A assinatura “Vamos Lá” inicia um movimento de compromisso com o país.


A cada minuto, há momentos positivos que levam Portugal para a frente. Descubra-os aqui, conheça estes portugueses, comente, partilhe, inspire-se e e dê também o seu contributo, contando a sua história ou a de alguém que faça a diferença.
Quando nos juntamos, podemos mover o mundo. Vamos lá.

vamosla.pt

08/07/2012

Resumo da semana :: 30

Domingo é dia de resumo.
Esta semana a galeria portuguesa entrevistou a Teresa e a Helena Jané.
Também apresentou o Festival de Humor de Lisboa 2012 e falou sobre o livro O que me faz feliz.

Aproveite para ver ou rever.

06/07/2012

Festival de Humor de Lisboa 2012

Todas as sextas feiras a galeria portuguesa apresenta uma loja, ideia, grupo, evento, marca ou produto, com uma única regra: Tem que ser nacional!
Hoje, a galeria apresenta o The Famous Humour Fest - Festival de Humor de Lisboa 2012.

Começa hoje o The Famous Humour Fest que foi criado em 2011, como comemoração por The Famous Grouse ser o whisky nº 1 da Escócia há mais de 30 anos. Este festival rapidamente se tornou num marco em matéria de humor em Portugal pela sua originalidade, dimensão e diversidade de programação.
Se rir é o melhor remédio, junte-se ao festival que promete gargalhadas em vários géneros, com os melhores cómicos nacionais.

Esta segunda edição do The Famous Humour Fest - Festival de Humor de Lisboa 2012, volta a reunir alguns dos principais humoristas nacionais: Nuno Markl, Herman José, Maria Rueff, César Mourão, Bruno Nogueira, Aldo Lima, Eduardo Madeira, Commedia a la Carte e Manuel Marques, serão alguns dos nomes em destaque.
Nesta segunda edição aposta-se novamente na nova geração de humoristas com a presença de Salvador Martinha e Luís Franco Bastos e também numa noite de Open Mic, onde novos humoristas terão oportunidade de atuar no festival.
Atenção à estreia da The Famous Ladies Night, cinco mulheres em palco para uma noite de stand up.
Tal como no ano anterior, há conferências, workshops em diversas áreas ligadas ao Humor e Cinema, onde se destaca o preview do "Balas e Bolinhos - último capítulo" e a antestreia da comédia "Bernie - Morre e deixa-me em paz" com Jack Black.

The Famous Humour Fest - Festival de Humor de Lisboa 2012
Cinema São Jorge
Dias 6, 7 e 8 de Julho para três dias de bom humor.

05/07/2012

O que me faz feliz

O que me faz feliz é um livro novo, que eu ilustrei e a Joana Cabral escreveu.

Este livro é um inventário das coisas simples que nos fazem sorrir no dia-a-dia. Narrado por uma criança, usando frases curtas e ilustrações coloridas, celebram-se os dias de sol, os amigos, os bons livros, o recreio, as ondas, os sonhos e muitos outros momentos. Mas este livro é igualmente um convite a que, algures no nosso quotidiano, cada um de nós descubra e celebre o que nos faz feliz.


Chega às livrarias amanhã e sábado há festa de lançamento no Museu Nacional do Teatro.
Venham todos e tragam os filhos, sobrinhos e vizinhos! Vamos ter lanche e atividades para os mais novos. A entrada é livre, claro.
Aqui fica o convite :)

03/07/2012

galeria entrevista Teresa e Helena Jané

Terça-feira é dia de entrevista na galeria portuguesa.
Saiba um pouco mais sobre a Teresa e a Helena Jané.


A Teresa e a Helena Jané são irmãs com um ano de diferença. Criam e produzem peças contemporâneas com mensagem. Peças “que contam histórias pessoais ou universais, tristes ou alegres, com horror ao efeito fácil, ao déjá vu, ao brilho vão”.
A Teresa tem o Curso Técnico-profissional de Artes Gráficas e Comunicação da Escola António Arroio, e licenciou-se em Design Visual pelo IADE em 1996. Trabalhou como designer em agências de publicidade.
A Helena licenciou-se em Organização e Gestão de Empresas pelo ISCTE em 1995, e tem o Curso de Formação de Formadores de Formadores da Fundação Oliveira Martins. Trabalhou na área da Formação, vertente comportamental.
Em 2002 decidiram arriscar tudo neste projeto: THJané (Handmade Portugal).
Trabalham há cerca de dez anos na conceção e produção manual de peças no âmbito da cerâmica contemporânea, essencialmente jóias e objetos de autor.
Apostam em peças únicas e assinadas, e na elevada qualidade da sua manufatura.

Originalidade, inovação e qualidade é o que as desafia.



Só têm um ano de diferença. Sempre se deram bem?
R: Não, nem sempre. Lembra-se do vídeo da música dos New Order, “True Faith”? Aquele que começa com dois maluquinhos à estalada? Pois bem, passou-se mais ou menos assim, por volta dos 5 ou 6 anos de idade.
Deixámo-nos disso assim que pudemos, até porque morríamos de vergonha perante os nossos irmãos, cinco anos mais velhos. Quanta maturidade e nós naquilo...
Entretanto, vamo-nos mantendo “entre o sol e a sombra”. A Teresa, quase sempre, mais solarenga.

Em 2002 decidiram apostar num projeto próprio. Qual foi a principal motivação?
R: Reduzir a insegurança quanto ao nosso futuro profissional, “antecipar riscos e perigos”.
Nessa altura, pairava sobre todos a já carregada nuvem da crise.
Tornou-se essencial encurtar caminho e acelerar, evitar que a ambição e o tempo nos escapassem.
Condições mínimas reunidas, ala que se fazia tarde. Para onde? Para o mercado nacional. Haverá júri mais exigente na apreciação do trabalho de artistas portugueses?
Em Janeiro de 2002, apresentámos aqueles que viriam a ser os primeiros objetos THJané – uma vasta coleção de puxadores de cerâmica, assente em formas cónicas e motivos orgânicos, projetada ao longo dos últimos 4 meses do ano anterior, com a particularidade (de que muito nos orgulhamos) da rosca «esculpida» na própria cerâmica.



E quais foram as maiores dificuldades?
R: Encontrar «as» parcerias para representação e comercialização dos produtos.
É certo que entrámos no mercado com uma facilidade surpreendente. Até pela nossa inaptidão para angariar contactos em bares e outras festas que, desde logo, inviabilizou o recurso à velha fórmula.
Mas não bastou. Foi fundamental garantir o respeito mútuo por compromissos, investir no conhecimento e clarificação de missões.

Cresceram rodeadas por fotografia, livros e objetos originais. A arte tem estado sempre presente na vossa vida, desde o piano à cerâmica. O que vos deu bagagem, certamente. São muito exigentes com o vosso trabalho?
R: Muito.
Independentemente de referências, talentos ou capacidades, por um lado, há que manter a História presente, por outro, não menosprezar a habilidade dos nossos contemporâneos.
É que não podemos ser «autistas». Na certeza de que haverá sempre alguém que o fará melhor que nós, preferimos acreditar em identidades próprias que primam pela diferença.
Na última feira do livro, em Lisboa, a propósito do seu caderno “Fui para Sul”, perguntei a Agualusa “para quando o próximo livro, acompanhado por ilustrações do autor?”.
Respondeu-me “Há quem faça muito melhor!”. É bem verdade... mas não da mesma forma.
Voltando à sua questão, a exigência tornou-se, para nós, um fator fundamental, que podemos revelar  na construção de conceitos, no detalhe ou no acabamento das peças.

Organizam os dias ou trabalham por instinto?
R: Já lá vai o tempo em que era possível planear a atividade a 4 meses, depender, em exclusivo, de informações e encomendas das lojas.
Atualmente, organizamo-nos ao dia e trabalhamos, cada vez mais, por instinto.
A forte oscilação do mercado obriga-nos a um esforço acrescido em matéria de reprogramação de estratégias. Pior ainda. A Europa tornou-se uma pequena aldeia, em que a galinha do vizinho já não é melhor que a nossa! E agora? [retomamos este assunto numa próxima questão]

E trabalham juntas ou cada uma para seu lado?
R: Meio meio. 
Podemos passar o dia cada uma para seu lado. Mas chega o tempo em que voltamos à discussão, à resolução de problemas e à negociação de consensos. Em seguida, passa-se o testemunho e volta-se ao trabalho individual.



Costumam usar as vossas peças?
R: Sempre que possível.
No caso das jóias, até começou com umas pulseiras que resolvi fazer para mim, sem intenção de as enquadrar no projeto. Alguns meses mais tarde, em 2004, a Dupla Rectângulos viria a ser testada na loja Poeira, em Lisboa, entre puxadores e amostras de decoração de interiores.  
Por hábito, quando usamos as nossas peças, costumamos misturá-las com outros acessórios, mesmo não sendo made in THJané. Aliás, foi o que tentámos sugerir quando apresentámos a gargantilha UING com uma medalha da Nª Sª do Carrapito.

Existe UMA peça especial?
R: O Braille.
Esta peça que mantivemos em estudo durante um ano, foi, originalmente, pensada para outro material, a prata. E consistia apenas na chapa.
O orçamento para a sua execução chegaria demasiado tarde. Voltámos a antecipar-nos e, enquanto exasperávamos pelo dito orçamento, fomos trabalhando uma nova solução. Foi assim que o Braille chegou às lojas poucos dias antes do Dia dos Namorados, no ano de 2006.
É, sem dúvida, a peça mais democrática que alguma vez idealizámos. Acessível no preço, conquistou a generalidade do público e, até hoje, mantém-se à venda no mercado.
Também é a mais controversa. Arte ou crafts? O que quiserem.
Foi adquirido por Robert Duffy, por uma estudante portuguesa de História D'Arte, por responsáveis do MoMA e por todos os outros a quem, desde já, agradecemos a preferência.


Têm projetos para um futuro próximo?
R: Sim.
Hoje, como ontem, esforçamo-nos por levar a tempo inteiro esta nossa atividade. Até aqui, tem sido possível fazê-lo.
Em 2010 valeu-nos retornar com a nossa bijuteria ao mercado (atualmente, é possível encontrar a coleção origens no roteiro de lojas entre a Baixa e o Castelo de São Jorge).
Quanto a novos trabalhos, destacamos a coleção de jóias wearable art, para meados de Outubro. Podemos adiantar que se trata de uma edição limitada, com novas, digo, velhas mensagens, assente em esculturas assinadas pela Teresa. À semelhança da coleção mundus, recorreremos a outras técnicas e materiais para além da cerâmica.



Para além de se dedicarem a este projeto, que outras coisas gostam de fazer?
R: Esta vai por tópicos, sem arrumação:
apanhar plantas no lixo dos outros e trazê-las ao jardim da casa;
IR ao cinema;
passear a pé pela grande Lisboa, se possível, em dias de semana;
sessões de slides e fotografias;
praia
(...)

E, no dia-a-dia, o que menos gostam de fazer?
R: Nada tem de original, mas não há meio de gostarmos do trabalho doméstico. Aspirar, passar a ferro, cozinhar ou fazer supermercado; camas de lavado, casa de banho, limpar o atelier e sei lá mais o quê..... Safa!

Sugiram alguém português que, para ambas, seja inspirador.
R: O Maestro José Atalaya, pela Música e pela divulgação dos músicos. Mais, não esqueçamos o que faz pelo público em geral. É absolutamente incrível.
Lembro-me que durante as sessões de “Música em Diálogo” no São Luiz, a que costumávamos assistir com os nossos pais e irmãos, inexplicavelmente, este Grande senhor conseguia manter-nos presas à cadeira.
Décadas mais tarde, longe de ficar preso à cadeira (chegou mesmo a deitar-se de costas, perninhas no ar), o nosso sobrinho Simão assistiu pela primeira vez a uma destas sessões no Atlântida Cine, em Carcavelos. No final, ficámos com a ideia de que talvez fosse cedo de mais ou que, para estreia, não tivessemos escolhido o programa mais adequado à sua idade (6 anos).
Reza a história que no dia seguinte, a caminho da escola, sem mais nem ontem, se virou e disse “Gostei mais do Carlos Seixas, mãe” (pobre Scarlatti).
E aí vai mais um. Ainda hoje tentamos perceber como é que Atalaya o faz.

01/07/2012

Resumo da semana :: 29

Domingo é dia de resumo.

Esta semana a galeria portuguesa entrevistou a Rita Correia.
Também apresentou a loja YOYO e falou sobre o café, galeria, bar Avesso.

Aproveite para ver ou rever.