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12/03/2012

Zé Diogo Quintela

O Zé Diogo nasceu em Lisboa em 1977.
É humorista, argumentista e sportinguista.
Estudou nos Salesianos e no Liceu Pedro Nunes. No último ano do secundário foi para os Estados Unidos, através de um programa de intercâmbio de estudantes. Depois, frequentou o curso de Comunicação Social no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) da Universidade Técnica de Lisboa mas não chegou a concluir a licenciatura. Foi lá que jogou rugby durante algum tempo mas lesionou-se e foi obrigado a parar.


Em televisão foi argumentista das Produções Fictícias, depois passou da escrita para a frente da câmara com O Perfeito Anormal. Seguiu-se o projeto Gato Fedorento, criado com Ricardo Araújo Pereira, Miguel Góis e Tiago Dores, que alcançou uma ascensão meteórica com as séries Fonseca, Meireles, Barbosa, Lopes da Silva, Diz que é uma Espécie de Magazine I e II, Zé Carlos, e Esmiúça os Sufrágios. Foi também júri do programa Portugal Tem Talento, da SIC e ganhou o prémio de melhor improvisação no concurso da RTP Ainda bem que apareceste.


Na imprensa escreveu para o DN, Ideias & Negócios, Inimigo Público, A Bola e O Independente.
Fez stand-up mas sente-se satisfeito por já não fazer, diz que se sentia angustiado antes das atuações.
Atualmente podemos vê-lo em Fora da Box, no canal 54 do MEO. E ler as suas crónicas semanais no Público, que deram origem ao livro Falar é fácil, em 2010. "As melhores crónicas humorísticas de Zé Diogo Quintela (e as piores também, que é para encher)".
É sócio e provador oficial da rede de lojas A Padaria Portuguesa.

21/12/2011

Ricardo Araújo Pereira

O Ricardo nasceu em Lisboa, em 1974. Quando era pequeno queria ser escritor e futebolista. Mas foi com a avó que descobriu a sua vocação: "Na infância comecei por fazer rir a minha avó, que ria-se e depois me dizia: Não tens piadinha nenhuma!"

foto daqui
Foi aluno de colégios de freiras vicentinas, franciscanos e jesuítas até se licenciar em Comunicação Social e Cultural na Universidade Católica Portuguesa. Dez anos depois da licenciatura inscreveu-se num mestrado de Teoria da Literatura, área que gostaria de ter seguido. Sobre o facto de ter voltado a estudar diz que "Aos 18 anos é-se uma besta. Não se está minimamente interessado em aprender. Agora, tenho outra vontade".
Começou por trabalhar como jornalista na redação do Jornal de Letras, Artes e Ideias.
Em televisão foi argumentista das Produções Fictícias, depois passou da escrita para a frente da câmara com O Perfeito Anormal. Seguiu-se o projeto Gato Fedorento, criado com Miguel Góis, Tiago Dores e José Diogo Quintela, que alcançou uma ascensão meteórica com as séries Fonseca, Meireles, Barbosa, Lopes da Silva, Diz que é uma Espécie de Magazine I e II, Zé Carlos, e Esmiúça os Sufrágios. Atualmente podemos vê-lo em Fora da Box, no canal 54 do MEO.

foto daqui
Escreve crónicas semanais na revista Visão, que já deram livros: "Boca do Inferno" e "Novas Crónicas da Boca do Inferno".
Faz parte do Governo Sombra, que é um programa da rádio TSF, coordenado pelo jornalista Carlos Vaz Marques.
Adaptou para teatro (com Pedro Mexia) "Como Fazer Coisas com Palavras", do filósofo inglês John Austin, peça que também interpretou no Teatro São Luiz, em 2008.
Não chegou a ser futebolista mas escreveu para o jornal A Bola, foi co-autor de "O Futebol é Isto Mesmo (ou então é outra coisa completamente diferente)" e em 2010 escreveu o livro "A Chama imensa".
Os seus textos, a criação de personagens e a interpretação humorística elevaram-no ao estatuto de principal referência da nova geração do humor em Portugal. Foi incluído na lista "Grandes Portugueses".
Assume-se como Marxista não Leninista e Benfiquista Ferrenho, sócio nº 17.411.

17/12/2011

Rui Costa

Foi ele que marcou o penálti contra o Brasil que tornou Portugal campeão do mundo de sub-21.
Foi ele que marcou um golo ao Benfica, no Estádio da Luz, pela Fiorentina e ficou lavado em lágrimas. O público chorou com ele e ainda o aplaudiu. As imagens foram utilizadas para publicidade ao Benfica.


Rui Costa (ou "O Maestro") não foi só mais um jogador de futebol. Para além de talentoso, é humilde, é correto e foi um dos melhores jogadores portugueses de todos os tempos.
Aos cinco anos entrou para a equipa de infantis do Damaia Ginásio Clube. Quatro anos depois, tentou a sua sorte nos treinos de captação do Sport Lisboa e Benfica. Dez minutos chegaram para impressionar o Rei Eusébio. Durante oito anos aprimorou a qualidade e o estilo nas camadas jovens do Benfica até 1990, depois esteve emprestado um ano ao Fafe. Regressou ao Benfica onde venceu 1 Taça de Portugal e 1 Campeonato.

foto daqui
A Fiorentina interessou-se e desembolsou 1,2 milhões de contos (cerca de 6 milhões de euros). A transferência serviu como um balão de oxigénio para as finanças do clube que na altura vivia grandes problemas financeiros.
Rui Costa jogou sete épocas na Fiorentina onde venceu 2 Taças de Itália e 1 Supertaça. Muitas foram as vezes em que se falou da sua saída, mas manteve-se até à entrada em falência do clube.
A transferência para o AC Milan concretizou-se, pela quantia milionária de cerca de 45 milhões de euros. Rui Costa jogou cinco temporadas e conquistou 1 Taça de Itália, 1 Liga dos Campeões, 1 Supertaça, 1 Campeonato e 1 Supertaça Europeia.
Em 2004 fez o seu último jogo pela seleção portuguesa, na final do Euro 2004, em Portugal, no Estádio da Luz frente à seleção da Grécia.
Em 2006 foi apresentado como novo jogador do Sport Lisboa e Benfica. A transferência, desta vez, foi a custo zero.

"O regresso não teve a ver com a minha vontade, mas com as condições entre clubes, que impediram que voltasse mais cedo. Muitas pessoas questionam porque só regressei aos 34 anos. Lembro que, quando saí da Fiorentina, em 2001, custei ao Milão 45 milhões de euros. Uma verba que o Benfica não podia, de forma alguma, pagar. O não ter regressado antes nunca teve a ver com condições que eu tenha colocado. E demonstrei isso quando voltei, pois ainda tinha mais um ano de contrato com o Milão. Voltei com um contrato em branco. Disse ao presidente para preencher a parte relativa ao salário. Apenas fiz uma exigência: ter o meu número 10 nas costas!"

Terminou a sua carreira futebolística na época de 2007/2008, no Sport Lisboa e Benfica, num jogo contra o Vitória de Setúbal. Foi substituido aos 86 minutos para receber uma enorme ovação do público.
Em 2008 foi apresentado como diretor desportivo do Sport Lisboa e Benfica, cargo que continua a exercer.

foto daqui
Qual foi o melhor futebolista com quem jogou?
Paolo Maldini, do Milão, o jogador mais completo de todos.

Qual foi o futebolista com quem jogou e que passou ao lado de uma grande carreira?
Luís Mariano, um ex-jogador do Benfica. Cresceu comigo nas camadas jovens, era um ano ou dois mais velho que eu. Era também um número 10. Tinha um talento fora do normal.

Que treinador mais o marcou?
Carlos Queirós, na selecção, e Eriksson, no Benfica. Cada um à sua maneira.

Qual foi o maior falhanço?
O penálti contra a Inglaterra, nos quartos de final do Euro 2004.

E o melhor jogo da sua vida?
Um Milão-Real Madrid, para a Liga dos Campeões. E tenho um Benfica-Parma, nas meias finais da Taça das Taças, no Estádio da Luz. Faço a assistência para o 1-0 e marco o 2-1.

Qual foi a melhor equipa em que jogou?
O Milão campeão europeu e a selecção portuguesa no Euro 2000.

E o melhor ponta de lança com quem jogou?
Gabriel Batistuta, avançado argentino da Fiorentina.

E o médio que lhe deu mais trabalho?
Didier Deschamps, capitão da França e jogador da Juventus.

Qual o melhor clube?
O Milão e o Benfica.

E o melhor presente?
Entre 120 mil pessoas a cantarem-me os parabéns no Estádio da Luz (antes de eu ir para Itália), a despedida como jogador do Benfica e as 35 mil bandeirinhas portuguesas em Florença quando voltei à cidade com o Milão (não joguei, estava lesionado, mas pediram-me para ir lá) são presentes muito iguais, não é fácil escolher.

Qual é o melhor estádio?
O Estádio da Luz, o antigo. Este é mais moderno, mais confortável, mas o antigo era mágico!

Questionário retirado de uma entrevista ao jornal Expresso.